quarta-feira, 30 de junho de 2010

ABOIO EDUCADO

A educação certamente tem como escopo a preparação do individuo para a vida. O ensino não pode mais se traduzir na simples doutrinação de disciplinas dos diversos ramos do conhecimento, a sua essência perpassa pela formação política, cidadã, social e cultural. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional aponta para esse norte quando no seu âmbito legal valoriza a transversalidade disciplinar no sentido de situar o discente no seu meio de convivência. Não basta ensinar a grade curricular adequada é preciso, antes de tudo, ensinar a pensar. Duas palavras podem auxiliar o ensino público na questão de atingir esse objetivo maior: Gestão Democrática! Quando a escola chama a comunidade para contribuir com a educação, sem saber a escola se aproxima do modelo de educação que queremos. Essa inclusão social dentro do seio escolar resulta na formação política da comunidade, preparando-a para as suas próprias questões sociais.
Em Jaguaruana, durante toda a sua história, os políticos têm se usado do cargo de Diretor de escola como moeda de troca. Na maioria das vezes são escolhidos pessoas não por sua qualidade profissional, mas sim pelas suas convicções políticas. Essa atitude mesquinha e arcaica compromete o serviço do Diretor, bem como a qualidade de suas ações dentro da escola. Haja vista que o seu compromisso não é com o gerenciamento da escola e sim com a pessoa que lhe indicou. Outro fato perturbador é a centralização de poder nas mãos de uma pessoa (o Prefeito e/ou Secretário de Educação) na escolha de todos os Diretores de uma cidade. Essa regalia traz instabilidade jurídica, abrindo espaço para dúvidas no critério de escolha, contudo o fato que mais se chama atenção é que as nomeações são ilegais, dentro do ponto de vista da lei vigente. A LOM (Lei Orgânica do Município) é bastante clara quando trata da ocupação de cargos de Direção de Escola, sendo o único meio possível através de eleições diretas. Eleições essas que nunca foram realizadas no município de Jaguaruana, desde a promulgação da LOM.
Meu intuito de impetrar o presente mandado é no simples sentido de que se cumpra a lei, extirpando a nuvem turva de insegurança. Tenho entes de laços consangüíneos que estudam na rede pública de ensino municipal e sofrem com a inoperância de certos diretores. Geralmente, os diretores são cerceados de reclamar e solicitar serviços para sua escola, sob pena de perder seus cargos. O estado de insegurança ainda compromete outro princípio constitucional a “qualidade do ensino”. Não consigo esconder a insegurança diante de uma realidade distorcida, afinal a educação deve ser alicerçada em valores democráticos e legais. Ao deparar-me com esse estado de coisas, não pude me calar. E na esperança que a lei se cumpra na sua íntegra, busco no presente momento a competência do Poder Judiciário personificado na figura do Juiz e do Ministério Público, no sentido de obrigar o Poder Executivo a observância das normas legais que tratam do assunto em questão.

terça-feira, 29 de junho de 2010

sábado, 26 de junho de 2010

ABOIO JAGUARUANENSE

A saudade que tenho de minha terra é como uma donzela que escreve ao amado:
Hoje abri o meu baú para olhar o vestido que guardei para o nosso encontro. Tenho tido as mesmas sensações de outrora e a saudade tem me açoitado a noite. Ainda que solidão tenha me visitado freqüentemente, aprendi com teus conselhos a ignorá-la e a certeza de nosso encontro me fortalece. Não se preocupe, guardo-me virgem assim como vestido do baú e tomo banho com lavanda e ervas silvestres de tua preferência. Onde estou aprendi prendas de casa e as de esposa, meu calcanhar de Aquiles continua sendo o guisado de carneiro que tu já sabes, mas estou melhorando. Quando nos encontrar, perceberás que meu guisado já não é o mesmo, assim como eu. Mudei. Não sei se para melhor, tu dirás. Sim, mais um segredinho, sabe aquela calcinha que tanta gostas... deixo-a todo os dias de molho na água da cidreira cozida. Saiba que te amo com todas as minhas forças. Até mais, espero-te com parcimônia.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

ABOIO JAGUARUANENSE

Um ente ectoplasmático paira por sobre meu grotão estimado, vulgarmente conhecido por ignorância e alimentado por um grupo plutocrata. Há uma lamúria de insatisfação no silêncio das casas adormecidas. Minha gente anda cabisbaixa, seus espíritos suspiram com a dor da inoperância. O ente ectoplasmático, produzido pelos antropófagos incultos, turva o sol da esperança e o dia na minha terra parece constantemente nublado, caminhando para uma catástrofe definitiva. Ainda há esperança? Creio que sim. Acredito numa força imagética que extirpará tanto o ente ectoplasmático quanto os antropófagos incultos, derrubando a plutocracia histórica que vivemos desde o início de nossa fundação como cidade.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

terça-feira, 22 de junho de 2010

segunda-feira, 21 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

UM ABOIO POLÍTICO

PC DO B: O “DEM” DA ESQUERDA!
O Partido Comunista do Brasil – PC do B – tem feito muito bem a sua melhor função nesses tempos lulistas: a sombra fiel do PT. Assim como PFL tornou-se ama-seca do PSDB quando estes eram governos, os comunistas do grande João Amazonas jogam os confetes da bajulação aos petistas poderosos.
Um partido do quilate do PC do B, uma das organizações políticas mais velhas do Brasil e da América Latina, não pode ser rebaixo ao papel de marinheiro de convés dentro do governo. A sua trajetória histórica nos tempos turvos da ditadura militar, quando vivia na ilegalidade, depois a democratização do país sobreviveu com louvor, sendo um dos precursores da campanha das “Diretas Já”. O PC do B sempre tem o protagonismo político, qualidade essa perdida quando Lula ascendeu ao poder.
Naquela instante, o PC do B incorporou o “DEM” no terreiro da governabilidade. Afrouxou-se, perdendo seu brio histórico que tanto marcou sua militância. A última de minhas argumentações veio com a decisão do PT Nacional de apoiar Roseana Sarney em detrimento do candidato Flavio Dino (PC do B) e sabe o que os comunistas fizeram? Ratificaram a decisão petista homologando o seu apoio a Dilma. Com tudo isso, para ser o “DEM” esquerdista o PC do B tem feito um papel muito melhor que do se imagina.

sábado, 19 de junho de 2010

O BAÚ DO ABOIADOR

Escrito em 01.10.1997

Melina, você não tem melanina
Tua pele tão clara me ilumina
Nirvana da paixão
Melina, teu olho é ametista
Uma pedra bela e divina
Lapidada no coração.

Quero mergulhar no azul do teu Pacífico
Quero reviver do final até o início
A bonança do amor; amor bandido

Quero decantar-me no teu calor
Quero versejar com destemor
O poema mais bonito

Melina, você não tem melanina
Tua pele tão clara me ilumina
Nirvana da paixão
Melina, teu olho é ametista
Uma pedra bela e divina
Lapidada no coração.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Um dedo de prosa dentro da poesia

No universo verde, a bola desenha rastros
Pés atônitos a perseguem com desejo
Circundando o universo verde, estrelas barulhentas
Ou melhor, enormes galáxias que se seguem o compasso
Da bola à mercê do desejo de outrem
Mas que alegria é essa?
Que contamina os corações mais brandos?
Fazendo-os explodir de júbilos
Mas que paz é essa?
Que une povos, sem a burocracia da ONU?
Nada mais que arte, o esporte do povo
O nosso futebol!
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
In the world green, the ball draws traces
Feet stunned the desire to pursue
Surrounding the green universe, stars noisy
Or rather, massive galaxies that follow the beat
The ball at the mercy of the desire of others
But what joy is that?
Which infects the hearts softer?
Making them explode with jubilant
But that peace is that?
What unites people, without the bureaucracy of the UN?
Nothing but art, the sport of the people
Our soccer!
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
En el mundo verde, la pelota se basa huellas
Pies sorprendió a la voluntad de proseguir
De alrededor del universo verde, las estrellas ruidosos
O mejor dicho, las galaxias masivas que siguen el ritmo
El balón a merced de la voluntad de los demás
Pero lo que la alegría es eso?
Que infecta a los corazones más suave?
Hacerlos estallar con júbilo
Pero que la paz es eso?
Lo que une a las personas, sin la burocracia de la ONU?
El deporte de las personas
Nuestro fútbol! Nada más que arte,
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Dans le monde vert, la balle tire traces
Pieds stupéfié le désir de poursuivre
Hors de l'univers vert, étoiles bruyants
Ou plutôt, des galaxies massives qui suivent le rythme
La balle à la merci du désir des autres
Mais quelle joie ce que c'est?
Qui infecte le cœur plus tendre?
Rendre les faire exploser avec jubilation
Mais que la paix est-ce?
Ce qui unit les gens, sans la bureaucratie de l'ONU?
Rien que l’art, le sport du peuple
Notre football!

Um dedo de prosa dentro da poesia! (Luto)

AO MEU SARAMAGO
Minha alma nauseabunda debruçar-se numa jangada de pedra
Navegando nesse mar melindroso sob uma densa treva branca
Serei eu um Caim?
Um Jesus demasiadamente humano?
Ana Carda?
Pedro Orce?
Revoada de pássaros?
Não. Não. Não!
Sou Evangelho Segundo Saramago
Sou Memorial do Convento.
As sobrancelhas pujantes do mestre estão em mim
Os olhos suaves e o semblante rútilo
A morte furta-lhe a sua presença
Mas sua pena não!
Minha alma continuará a navegar nessa jangada de pedra
Valorizando a vida e respeitando a morte
Sem deixar que nunca se crave um ponto final
NAS COISAS DO MEU SARAMAGO!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

EJACULAÇÃO PRECOCE - HAICAIS

SOMENTE PALAVRAS
---- IV ----
Não sei quem as colhem
Quem as adubam no campo?
Em que terra nascem?

ABOIO ENTOADO

A umbanda é a tradução mais peculiar da formação (ou invenção) do Brasil. A origem da palavra tem suas raízes no termo Kimbanda ligado à magia de cura, há outros que relatam que se originou das palavras Aum + Bandha, originalmente sanscrito e entoado como mantra. Independente da origem desse ritual que existe em todos os cantos do Brasil, com feições peculiar de cada local, a Umbanda – ontem, hoje e sempre - é um patrimônio imaterial tipicamente nosso. O sincretismo religoso de suas manifestações componhe a estrutura da Umbanda como uma manifestação da fé.
Apequenar a cultura religosa de nossa gente é querer destruir nossa identidade como nação. A deturpação e o lixamento da Umbanda e das expressões religiosas de origem indígenas e africanas capitaneada pelas igrejas evangélicas são no mínimo um ferimento vilipendioso ao preceito constitucional da liberdade da expressão religiosa. Ao pregar a demonização dos ritos afros e ameríndios, esses estúpidos pastores pregam a intolerância, o preconceito.
e o ódio. Nossas instituições estatais legalmente constituídas não podem testemunhar essa vergonha com um silêncio atormetador, é preciso parar com tudo isso.
Um sarará para todos!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

terça-feira, 15 de junho de 2010

Letras que podem ser musicadas!

------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
MEU SOBRENOME É SERTÃO
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Madeixa de luz que vem desse sol
Mormaço que move na minha rotação
Sou parte da lenda do Boi Barbatão
Sou alba, aurora,
sou tarde, arrebol
Meu sobrenome é sertão!
Meu sobrenome é sertão!
Tenho a alma cabocla
O sangue “Quaderna”
Da minha nação. (Bis)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Vaqueiro que abóia com seu matulão
Quadrilha dançando na festa junina
Eu tenho sabor daquela cajuína
Sou rito profano
No louvor da oração
Meu sobrenome é sertão!
Meu sobrenome é sertão!
Tenho a alma cabocla
O sangue “Quaderna”
Da minha nação. (Bis)
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Violas e cantos eu vejo nascer
No solo tão seco dessa sertania
Sou verso quebrado nessa poesia
Sou galope e martelo
Querendo viver!
Meu sobrenome é sertão!
Meu sobrenome é sertão!
Tenho a alma cabocla
O sangue “Quaderna”
Da minha nação. (Bis).

domingo, 13 de junho de 2010

sábado, 12 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Um dedo de prosa dentro da poesia

----- I -------
Meu coração é rio pelágio
Correndo pro mar dos olhos
Meu rio repousa nos teus abrolhos
E eu canto essa música que parece um plágio
Serei eu sereia
Ou metade dessa areia
Com vontade de ser duna
Serei eu uma noite soturna
Querendo um dia de sol
Serei eu a tal aurora
Confundindo-se com o arrebol.
----- II ------------
Meu coração é uma via de mão dupla
Com a dúbia sensação de sentimentos
Minha via culmina nos teus pensamentos
E a vida é tão extensiva quanto um “upa!”
Serei eu saída
Ou entrada para o nada
Uma alta estrada perdida
Totalmente engarrafada
Com a cabeça deverás vazia
E a alma envenenada.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DIALOGOS CORDELESCOS

A Copa do Mundo é uma coisa bacana
É tempo de ver a maior diversão
Torcendo pra nossa viril seleção
Na terra de rio, montanha e savana
De Nelson Mandela, a bafana bafana
O embate da bola vai nos encantar
Ao ver tanta gente no campo jogar
Com força, com ginga, pra frente e pra trás
Plantando no mundo a semente da paz
Cantando galope na beira do mar.

terça-feira, 8 de junho de 2010

UM ABOIO

UM NOVO ABOIO JAGUARUANENSE
Ressurge por entre as matas virtuais da rede mundial de computadores o meu aboio a Jaguaruana. Há tempos não entoava nada para cidade que me viu nascer. O embate político aproximasse e a minha miúda Jaguaruana é sitiada por crápulas que aparecem por aqui de tempos em tempos. Agora tudo é divino e maravilhoso, os discursos inflamados buscam atrair os espíritos indecisos e através dos abusos econômicos buscam ludibriar nosso povo sofrido.
Nossa cidade não pode ser mais refém dessa pouca vergonha. É preciso quebrar os grilhões dos novos coronéis, disfarçados de paladinos. O regime de “pane et circus” é um colírio passageiro, um agrado simples que oculta uma má intenção monstruosa. O domínio político sobre nossa cidade é a meta de uma grande corja que se dizem da alta sociedade. Muitos deles não se contentam com o domínio dos meios de produção, querem mais. A carreira política proporciona um status desejado por muitas pessoas. Essa ânsia inescrupulosa promove a quebra da moral e da ética dentro de nossa cidade. As difamações, a compra de votos, os conchavos nas madrugadas, o vandalismo, a violência e o abuso econômico tornam-se fenômenos vulgares do nosso quotidiano dentro do período político. Os dispositivos legais inexistem nessa época e ficamos a mercê de um código de conduta inverso aos valores apregoados por uma sociedade democrática de fato e de direito.
Há um retrocesso no tempo. Os nossos espíritos se enfraquecem como se resignasse ao tempo das trevas em que vivemos no período eleitoral. Minha cidade não pode mais viver essa situação. É preciso exorcizar os demônios que estão na pele de cordeiros e ascendemos o candeeiro da prudência nos tempos de trevas que hão de vim nessa corrida eleitoral.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Letras que podem ser musicadas!

SAMBA LIVRE DO INCERTO
Eu vi as palavras caírem da boca de um poeta
Tão incertas como eu sou!
Salve a incerteza!
Essa dúvida que é uma beleza
Dentro de mim
Eu não quero essa lógica,
tão ilógica e sepulcral
Quero a incerteza das coisas
O improviso sagrado do carnaval
Sai pra lá cartesiano!
Tudo é insano na sua razão
Quero o folclore do povo
Coisas sem decifração!
Eu vi os passos perdidos do passista
Passeando por aí
Salve a liberdade!
Que matou toda vaidade
Dentro de mim
Eu não quero a prisão
Deste saber intelectual
Quero a incerteza das coisas
O improviso sagrado do carnaval
Sai pra lá cartesiano!
Tudo é insano na sua razão
Quero o folclore do povo
Coisas sem decifração!

domingo, 6 de junho de 2010

DIALOGOS CORDELESCOS

Ó meu Nordeste, arte de meu Vitalino
Das bravuras de Silvino
Dos pentelhos de Ariano
Ó sertão, Quinto Reino de Quaderna !
Coração de minha terra
Sou ave de arribação!
Vou escreve um repente
No baú da minha mente
Dentro do meu coração
Quero ver a platéia reticente
Na minha lira reluzente
Me fazendo saudação!

sábado, 5 de junho de 2010

DIALOGOS CORDELESCOS

Geleiras sumindo perante ao calor
Os mares crescendo e invandindo a cidade
O povo carente sofrendo a maldade
Nascida da mão de um governo opressor
O verde e o azul é quem sucumbe na dor
O imenso abandono ao se ver desvastar
O brilho do fogo na mata a queimar
A mãe natureza chorando a ferida
E o homem tentando matar a sua vida
Cantando galope na beira do mar.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

DIALOGOS CORDELESCOS

Meu pobre sertão mais parece um deserto
Na terra não nasce um pé de juazeiro
Pois tem dia que o solo se torna um braseiro
Chovendo demais no momento incerto
E o homem que exclama: eu sou o ser mais esperto!
Não sabe a metade do que está a afirmar
Pra quê tanto estudo se não pode olhar
A grande desgraça que feita na terra
Se for dessa forma a floresta se encerra
Cantando galope na beira do mar.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

UM DEDO DE PROSA DENTRO DA POESIA!

Eu te dei a passarela... do meu coração
A minha bateria
No compasso da alegria
Esquenta nossa paixão
Vem sambar, sambar nesse momento
Samba minha linda
No samba do casamento
Eu te dei a escola... do meu coração
Quero a galhardia
Nessa pura sintonia
Nessa grande evolução
Vem sambar, sambar com devoção
Samba minha linda
No samba da separação.

DIALOGOS CORDELESCOS

Floresta morrendo na mão do machado
O rio poluído secando no leito
O homem perdendo na vida o conceito
Da flora e da fauna, da mata ao cerrado
Se o povo daqui não tiver um cuidado
A terra que vívida vai se acabar
Matando o que é verde de todo lugar
Em nome do avanço, da força e sucesso
Eu nego o que chamam o tal de progresso
Cantando galope na beira do mar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

DIÁLOGOS CORDELESCOS

Sou o homem da cobra que surge na praça
Vendendo a cultura na forma de pão
Trazendo na mala o valor da nação
A força divina que vem dessa raça
Meu canto rural afugenta a desgraça
Matando a saudade que faz sufocar
Por isso que canto e não quero parar
As coisas tão lindas que estão no Nordeste
Sou filho da terra, sou cabra da peste
Cantando galope na beira do mar.