sábado, 30 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS

O PEGA DO PASTOR COM O PAPUDIM


PASTOR
Você não tem propriedade
Pra falar do Grande Pai
Não conheces o Adonai
Nunca viveu a cristandade
Não se ver capacidade
Nesse seu palavreado
É melhor ficar calado
Porque sei por ser Pastor
Quem bebe não tem pudor
Com certeza é um condenado. 

PAPUDIM
Arrogância é pecado!
Tá dito lá na escritura
Posso até não ter cultura
E se assim despreparado
Mas você tenha cuidado
Com essa sua convicção
Jogando humilhação
Toda pra cima de mim
É melhor ser papudim
Do que viver na ilusão.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS

O doce balanço da rede tecida
Tecida com arte por um tecelão
Que a fez primorosa lá no batelão
É a marca da terra por mim tão querida
Cultura briosa jamais esquecida
Por gente nenhuma daquele lugar
Eu falo direto, mas vou relembrar
Cortejo o meu berço, versando hosana
Meu amor indelével é pra Jaguaruana
Cantando galope na beira do mar.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS

O PEGA DO PASTOR COM O PAPUDIM


PASTOR
É no Livro da verdade
Em que eu busco meu suporte
E só nele encontro norte
Me livrando da maldade
Hoje tô na santidade
Sou um homem abençoado
Já você pobre coitado
Está longe do Senhor
Quem bebe não tem pudor
Com certeza é um condenado.

PAPUDIM
O Senhor no meu entender
É o Ser mais inteligente
Também sendo onipresente
Não se afasta de você
Glorioso é o seu poder
E a vossa compreensão
Para amar de coração
Esse mundo tão ruim
É melhor ser papudim
Do que viver na ilusão.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Um dedo de prosa dentro da poesia!


FORRÓ DE PLÁSTICO

O meu forró é tupperware
Quem é que quer?
Quem é que quer?
Polietileno e palavrão
Não diga “não”
Não diga “não”.

O meu mundo reduzido
Do tamanho de um paredão
“Red Bull” e uísque
Minha burrice é chic
Compra tudo a prestação
Mulher pra mim é quenga
Que trato no bofetão
Minha cultura capenga
Tornou-se minha maior razão!

O meu forró é tupperware
Quem é que quer?
Quem é que quer?
Polietileno e palavrão
Não diga “não”
Não diga “não”.


“Com certeza, Chico César está coberto de razão!”
Fonte da notícia: http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2011/04/25/noticiavidaeartejornal,2145590/quem-paga-o-arrasta-pe.shtml

terça-feira, 26 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS

O PEGA DO PASTOR COM PAPUDIM

PASTOR:
Deus me salve da desgraça
De viver de bar em bar
Coisa de se envergonhar
É vê-lo tomar cachaça
Tenho raiva dessa raça
E de quem vive embriagado
Eu não passo nem de lado
De um homem tão pecador
Quem bebe não tem pudor
Com certeza é um condenado.

PAPUDIM:
Eu sou mesmo um pecador
Minha vida é carraspana
Bebo cana até com cana
E nisso eu sou é professor
Porém não devo ao senhor
Nem um quarto de tostão
Vá fazer o seu sermão
No templo de Camocim  
É melhor ser papudim
Do que viver na ilusão.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

EJACULAÇÃO PRECOCE (HAICAIS)


HAICAIS MEUS

Vespas de cetim
Com acúleos de absinto
Há dentro de mim

Um grande recinto
Para sua reprodução
De um jeito sucinto

Olha o coração
E não esquece a poesia
No resto do pão

No olhar movediço
Na postiça galhardia
Naquela ambição

Que eu fico em silêncio
Mastigando com paciência
A doce ilusão.

Letras que podem ser musicadas!


UM SAMBA PARA SI!

Deixe-me fazer um samba para si
Deixe-me tecer uma canção
Hoje boto o bloco na rua
E naquele estandarte
                                       vai o meu coração!

Eu jogue flores no caminho
Vou sozinho sobre as dores
Você tem as cores do carinho
É cavaquinho e tambores

E eu sou apenas um passista
Seguindo risca o seu compasso
Pedindo com gracejo de artista
Só o seu beijo e abraço! (bis)

Deixe-me fazer um samba para si
Deixe-me tecer uma canção
Hoje boto o bloco na rua
E naquele estandarte
                                       vai o meu coração!

Faz de mim sua avenida
Machuca esse seu negão
Só não deixe a quarta-feira
Findar nossa diversão!

Você é orquídea de amor
Plantada no meu jardim
Não me deixe com Nabucodonosor
Muito louco por si! (Bis)

Deixe-me fazer um samba para si
Deixe-me tecer uma canção
Hoje boto o bloco na rua
E naquele estandarte
                                       vai o meu coração!

domingo, 24 de abril de 2011

UM ABOIO


A MOÇA QUE ME ROUBOU A NOITE


Nas primeiras chuvas de janeiro, vi uma menina que tecia sonhos com uma sintaxe enxuta e palavras desnudas. Vi suas marcas de guerra e os mesmos fantasmas que lhe afligem morando no meu sótão. Não há quem não mergulhe nas implicações etílicas e não acorde com uma puta ressaca, querendo vomitar no banheiro. Por vezes se comporta ácida, ou melhor, “ácido nitroso”, mas a sutileza e a suavidade de seus discursos ostentam uma maturidade que não se ver nos seus olhos. Quem é essa menina ou moça que se esgueira na onda inaudita da internet? Com textos miúdos, mas deverás hercúleos capazes de leva a lona Muhammad Ali no primeiro round. Ao mesmo tempo em que arrebata!

Ela, sem ver nem pra quê, roubou-me a noite e agora sinto uma vontade lúbrica de me extasiar nas engrenagens de seus textos; esquece-me por um instante e vislumbrar outro mundo possível.

O que virá do âmago dessa menina ou moça? Será algo tão surpreendente quanto a sua visão lúcida e madura? Aguardo ansioso, esperando que mais vez ela carregue minha noite!



Recomendo o blog da menina ou moça: http://hno2.blogspot.com/

sábado, 23 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


VOMITANDO ZÉ LIMEIRA!

Punhado de vento na palma da mão
Um cesto de estrelas e dois tsunamis
Tacape, penacho e toré ianomâmis
Um creme agridoce de arroz e pirão
A sopa famosa de pedra sabão
Camisa, cueca, cordão de alamar
Tampinha, talisca, tambor pra tocar
Bedelho, chocalho, guiné e camaru
Tem quase de tudo lá no Caruaru
Só não tem pra mim que não posso comprar.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Um dedo de prosa dentro da poesia!


NÃO TENHO CULPA DE SER ASSIM!

Eu vejo palavras flutuar no infinito
Além dos seus gritos e gemidos de dor
Além do além que se finda nos versos
Que se expandem no universo do cantador
Sou astrolábio nos lábios do céu
Medindo o incalculável improviso
Sou inteiro, metade, parcela
Montado na sela do meu pouco siso

Cantem benditos
Dramas, pastoris
Coroem o reisado
Revelem os mil Brasis!

Eu rezo na igreja pro meu orixá
Eu leio o Torá lá no meu terreiro
Sou branco, sou índio, sou negro
E dizem por aí que sou brasileiro
O mapa que trago na minha mão
É coisa de chão que me faz e me reveste
Dizem que eu sou Brasil
Porém mais do que Brasil: sou Nordeste!

Cantem benditos
Dramas, pastoris
Coroem o reisado
Revelem os mil Brasis!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS



JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
PARTE 16ª

E agora partiu da vida
Mas sua luta não foi em vão
Deixando pra nós seu exemplo
A valorosa lição:
Que acredite nos seus sonhos
Não desista fácil não!

Meus poemas de emoção
Objetos da minha mente
Adornam esse cordel
Com verdade reticente
Indelével como amor
Radical e resistente. 

Fortaleza, 14 de abril de 2011, uma noite calorosa!    

quarta-feira, 20 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS



JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA

PARTE 15ª

Era preciso mudar
Haver uma redução
Pra alimentar o progresso
E aumentar a produção
Melhorando assim de fato
Os rumos dessa nação.

Mas essa sua opinião
Era muito conhecida
Desde antes de ser governo
Não a deixou ser esquecida
E quando chegou ao poder
Desejou vê-la cumprida!

terça-feira, 19 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
PARTE 14ª

Venceram decentemente
Com o fruto da aliança
E os segmentos sociais
Um pleito de intemperança
Aonde povo assistiu
A vitória da esperança!

Mesmo sendo governança
Nunca deixou de expressar
O que sempre defendeu
E a maneira de pensar
Que a política de juros
Não era nada salutar.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA

PARTE 13ª

Ao seguir a diretriz
De caráter popular
Aliou-se ao grande Lula
Numa eleição singular
O empresário e o operário
Decidiram se juntar.

Quem iria adivinhar
A junção surpreendente
José Alencar para vice
E Lula pra presidente
Mesmo muitos não aceitando
Aquilo passivamente.

domingo, 17 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
PARTE 12ª

De uma distribuição igual
Para todos da nação
E o grande José Alencar
Fez daquilo a sua missão
Sendo aplaudido por todos
Exemplo de retidão.

E foi seguindo a intenção
De ver seu povo feliz
Que lutou incansavelmente
Contra os males de raiz
Que transforma o nosso solo
Num lugar com dois brasis.

sábado, 16 de abril de 2011

UM ABOIO


DISCURSO POST MORTEM DE UM JOVEM – 1ª PARTE



Agora, estou no chão com a têmpora esquerda por sobre uma porca de sangue. Vejo, ainda que desfocado, três sujeitos correndo na minha direção e dando tiros. Talvez esses sejam os meus últimos instantes de lucidez não para analisar por que estou aqui, mas para vislumbrar o último encaixe do grande quebra-cabeça que é a vida! Como iria adivinhar que eu chegaria tão longe, nessas as cartomantes e muitos menos as linhas traçadas em minhas mãos segundo a quiromancia iriam revelar o meu futuro. Pena que não fui eu que escrevi, deram-me. Aliás, nunca fui autor, conformei-me sempre com a posição de co-autor. Em toda a minha vida preferi esquivar-me, errar já não é mais humano. Não há espaço nesse mundo para os que erram. Se errares, ainda que pouco, é como perder a vez num jogo que coexiste com a vida. Ninguém sabe quando lhe darão outra oportunidade, talvez a chance de lançar outra vez os dados nesse jogo torne-se tão impossível quanto à ressurreição da carne.
Quando criança, tive pais amáveis. Uma família retilínea sem grandes causas que apontassem para um desajuste ou distúrbio. O que se aparentar ser o ideal, mas na frente transforma-se num estorvo. Não acredita? Bem, se a árvore é boa, os seus frutos idem e as suas sementes ibidem. Certo? Não. Aliás, nem sempre. Talvez essa carga de ser bom porque advém de um seio bom, por si só já se tornar um empecilho para que você seja realmente bom! Entendeu? É qualquer velha máxima: filho de peixe, peixinho é. Será? Porque as pessoas além de suas atribuições nessa vida cotidiana, ainda tenham que ostentar um rótulo em que as pessoas possam identificar a sua genética? Seja o fulano que diz se seu pai é médico então você também será médico. Não vejo lógica nisso. Ou fulano é tão ordeiro, mas o seu filho é uma praga, nem parece que são do mesmo sangue. Não entendo. Outra coisa é quando você escolhe o seu âmbito. E aí fudeu! Essa questão de escolher o que você quer é algo que permeia a sua infância, adolescência e juventude. Todo mundo pergunta: O que você vai ser? Ah, não queira isso por que isso não dá dinheiro. Não queira aquilo por que aquilo não lhe proporciona carreira. E mais importante não erre! O padre não pode trepar, trepou perdeu o sacerdócio, a vergonha, o prestígio e, como se não bastasse, ainda perdeu o reino do Céu. Ninguém mais, sobretudo os católicos o verão como um homem de Deus, mas sim como um fornicador. O nosso mundo tão tecnologicamente avançado perdeu o verbo “perdoar” em algum momento do passado. Já perceberam que as pessoas já recebem as coisas julgadas com veredito, sentença e inquestionáveis. Não há recurso, liminar ou habeas corpus para as coisas e os fatos. Prevalece o errou tá errado, ponto final.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

DIVINA COMÉDIA URBANA


ACRÓSTICO ERÓTICO PARA FORTALEZA!



Fascínios desabrocham dentro de mim acerca de ti

Obductas nos meus olhares de contemplação

Refestelando-me nos teus profanos mistérios gozosos

Traga-me ó cidade! Vertendo-me nessa fumaça hedonista

Ao copular diuturnamente com os meus desejos e angústias

Leve-me bordel de minhas alucinações sem alucinógenos

E amamente-me nos teus seios fartos de possibilidades       

Zurzindo os fantasmas que residem dentro de mim

Amável récita em que enceno quase toda a minha vida!





Parabéns, Fortaleza!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


VOMINTANDO ZÉ LIMEIRA!

Eu bebo cachaça que é feita de manga
No bar imagético da minha mente
Misturo com leite, pitomba, aguardente
E ponho na cinta uma velha lupanga
Jesus que me livre das velhas de tanga
Da moça faceira que sabe enganar
Eu tenho alergia no dedo anelar
Talvez seja causa d’eu ser vitalino
Mas a vida tão só nos deixa mofino
Pedindo por dentro um alguém para amar.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O que há de bom por aí!

Sobre o grande livro de Alcilene Cavalcante, o grande jornalista, radialista e talentoso Paulo Eduardo Mendes escreveu o primoroso artigo que transcrevo abaixo:

Caminhar nas letras. Salutar viagem que fazemos sem a burocracia dos passaportes ou de passagens marcadas para ocupar os veículos sempre lotados e ruidosos. Escolha de um livro para a viagem nas letras, no conforto do lar. Sem sair de casa ousamos ultrapassar várias fronteiras ou mesmo permanecer na periferia que nos rodeia. Oportunidade ímpar de conhecer rumos, gente e feitos notáveis. Alcilene Cavalcante é a escritora, autêntica agente de viagem a nos transportar numa leitura marcante. Deparamos com "Uma Escritora na Periferia do Império: Vida e Obra de Emília Freitas", como livro febricitante pelo conteúdo valorativo em torno de outra mulher. A "Editora Mulheres" dá o sentido dessa obra momentosa em que registra o resgate histórico de Emília Freitas. Corporativismo, no bom sentido da mulher para a mulher, enaltecendo uma autora também inscrita para a história da nossa literatura, com o aceno do talento e a galhardia de buscar a justiça social. Mulheres e a intrepidez de escrever sem perder a ternura. Leveza da poesia. Estética do bom vocabulário. Matizes coloridos de um bom texto formando um quadro de pintura real. Mescla de estilos apascentados num relato que emociona. Duas inteligentes representantes do sexo feminino portando a túnica da boa literatura. Honra e glória da gleba verde e amarela de grandes serviços prestados à cultura. A autora projeta seu talento de forma belíssima, destacando o valor de Emília Freitas. Corporativismo de boa cepa entre valores da mesma índole. Os voos de Alcilene são disciplinados. Estudos sempre retornando ao seu rincão de origem. Cultura miscigenada por elucubrações e viagens. Visitações dos locais apropriados à sua inspiração para escrever minudências. Escritora vocacionada para descrever fatos e criar belezas romanceadas em vocabulário edificado na base da nossa língua pátria. Professora de história que sabe contar outros gêneros da boa literatura. Homens e mulheres quedam-se nessa leitura culturalmente sadia pela eloquência e excelente articulação roteirizada. Docente universitária com raízes vindas das entranhas da sua terra berço e luzindo nas cátedras de qualquer escola da vida.

Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=962167 

terça-feira, 12 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
11ª PARTE

Candidatou-se então ao pleito
Para ser governador
Perdendo aquela eleição
Tentou para Senador
E que por sua persistência
Tornou-se legislador.

Atuando com primor
No Senado Federal
Presidindo comissões
Do seu jeito fulgural
Defendendo os interesses
E o anseio nacional

segunda-feira, 11 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
10ª PARTE

Hoje tá pra quem quer ver
Toda a força e o resplendor
De uma empresa poderosa
Que demonstra o seu valor
Nos rincões do meu Brasil
E também no exterior.  

O espírito de Condor
Que Alencar tinha no peito
Não o deixara envaidecido
Com tudo que tinha feito
Ingressara na política
Pra viver outro conceito.

domingo, 10 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
9ª PARTE

E dali era realizado
Mais um sonho de Alencar
A famosa Coteminas
Começava a se instalar
Na cidade Montes Claros
Um novo sonho ia brotar.

Ninguém pode imaginar
Que empresa fosse crescer
Tudo fruto de um trabalho
De quem sabe empreender
E que soube na sua vida
Com os erros a aprender.

sábado, 9 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
8ª PARTE

E construiu sua gestão
No campo empresarial
Imprimindo a sua maneira
Singular e genial
Que o negócio foi crescendo
De uma forma magistral.

Mas seu ímpeto colossal
Não o deixou ficar parado
Procurou por parcerias
Elevando o seu legado
Com Luiz de Paula Ferreira
Um negócio foi fechado.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Letras que podem ser musicadas!


SENHOR OBRIGADO POR TUDO!

 Moacir Morran


Eu vim aqui agradecer
Bendizer e te adorar
Por tudo que o Senhor me fez
Perante a Ti eu vou orar
Pela vida dada em plenitude
Pelo amor que arde no meu peito
Pelas águas que correm no riacho
Pela natureza um quadro mais do que perfeito

Te amo Meu Deus!
Por tudo que me deste e me dar!
Te amo Meu Deus!
Por que pra sempre eu vou te amar! (Bis)

Muito obrigado, Meu Senhor
Por caminhar no teu caminho
Por ser ovelha do teu rebanho
Não me sentindo mais sozinho
Pela força que vem da caridade
Por vê-Lo no olhar do meu irmão
Pela alegria que advém de tua igreja
E por ser luz que derruba a escuridão.

Te amo Meu Deus!
Por tudo que me deste e me dar!
Te amo Meu Deus!
Por que pra sempre eu vou te amar! (Bis)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS



JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
7ª PARTE

Mas o seu raio de ação
Na área comercial
Seguiu por outros ramos
Mexeu até com cereal
Através de parcerias
Que aumentou seu cabedal.

Mas o destino fatal
Levou Geraldo seu irmão
Fazendo com que Alencar
Assumisse a direção
Da “União dos cometas”
No ramo da confecção.   

quarta-feira, 6 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
6ª Parte

Ao buscar a liberdade
Fez a loja “A Queimadeira”
Que vendia quase de tudo
Do tecido a batedeira
Nos idos lá de cinqüenta
E foi grande a trabalheira.


Sua vida não foi maneira
Nem quando virou patrão
Morava na própria loja
E lá fazia a refeição
Nem por isso esmoreceu
A sua determinação.

terça-feira, 5 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
5ª PARTE


A função que era exercida
Por ele com muito amor
Deu-lhe a fama muito boa
Por ser grande vendedor
Porém desde muito cedo
Quis ser empreendedor.


E o fruto do sonhador
Foi virando realidade
Com ajuda de seu irmão
Deu início a atividade
De um negócio que era próprio
Naquela mesma cidade.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
4ª PARTE
Já com quinze anos logrou
Um cargo de balconista
Na tal loja “A Sedutora”
De caráter varejista
E no ramo de tecidos
Foi ficando especialista.
A sua vontade otimista
De querer vencer na vida
O levou pra Caratinga
Pra viver a nova lida
Num tal “Casa Bonfim”
Loja muito conhecida.

domingo, 3 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
3ª PARTE

Esse homem de visão
Foi nascer em Muriaé
No distrito Itamuri
E como hoje ainda é
Numa família distinta
Alicerçada na fé.

Pelejou sempre de pé
Com sete anos começou
Ajudando o vosso pai
Em sua loja trabalhou
Com primor e com paixão
Ele não se acomodou.

sábado, 2 de abril de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
2ª PARTE

Mas um homem não é marcado
Só por conta de sua morte
É preciso ter na vida
O espírito muito forte
Ser honesto e complacente
Com vigor de grande porte.

Zé Alencar tinha esse aporte
Dentro do seu coração
Pois desde novo aprendeu
A trilhar o próprio chão
Construindo-o na decência
Sendo exemplo pra nação.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Letras que podem ser musicadas


ORAÇÃO DA AVE MARIA

Letra: Domínio Público (umas simples adaptações) e Música: Moacir Morran

Maria, cheia de graça
O Senhor é convosco
Bendita sois vós, entre as mulheres
Bendito é o fruto em vosso ventre
Meu Jesus!

Santa Maria, Mãe de Deus
Rogai por nós os pecadores,
Agora e na hora
Da nossa morte
Amém (Bis)



(Repete tudo duas vezes)

DIÁLOGOS CORDELESCOS


JOSÉ ALENCAR: O ADEUS DO CORDELISTA
1ª PARTE


Terça-feira vinte nove
De março do ano corrente
Aconteceu um fato triste
Que marcara a nossa gente
A morte de um grande homem
Que na vida foi valente.

Encarou a morte de frente
Como se fosse um soldado
Lutando na sua trincheira
Contra o câncer tão malvado
Sucumbiu, mas não perdeu
É indelével seu legado!