A educação, no Brasil, é uma
prioridade que todo e qualquer político tem na ponta da língua um discurso
pré-fabricado de apologia. O professor é tido como um profissional que merece
todas as regalias e valorizações possíveis. A pergunta que fica no ar é: porque
os políticos admitem a importância da educação e dos professores, mas não
refletem isso nas suas atribuições legais quanto estão no poder? Há uma
resposta simples para isso: hipocrisia! A verdade é que falar bem da educação e
dos professores é uma zona de conforto para qualquer político ou candidato, um
formalismo apregoado por qualquer assessor ou profissional de marketing. O que
não se ver em qualquer um político é um plano político especificamente para a
educação e, sobretudo, para o professor. Alguns políticos se defendem dizendo que
lutam por construção de escola, contratação de profissional e/ou concessão de
bolsa. Lamento contrariá-los, mas essas coisas não são políticas educacionais.
Política educacional não se restringe as chamadas ações que dão votos por ser nítida
aos olhos nus, ela age no imperceptível.
No dia de hoje (15) em que se comemora
o dia do professor, o que se deseja do fundo do coração é que as autoridades
competentes extirpem a deplorável situação que se encontra os grandes
profissionais da educação, melhorando os prismas financeiros, profissionais e
sociais.