quarta-feira, 20 de agosto de 2008

UM DEDO DE PROSA DENTRO DA POESIA

UM SONETO OLÍMPICO

Tomei um porre de vergonha
Ao vê tudo aquilo na televisão
Testemunhei aquela visonha
Tão digna de um palavrão.

Soltei os cachorros na rua
Deu vontade de chorar
“Esculhambei” até a lua
Ao vê coisa tão rudimentar.

O nosso Brasil lá em Pequim
Nem parece uma potência
Pense num país chinfrim

Olha que tanta incompetência!
E antes que eu perca a paciência
Vou colocar nesse soneto um fim.

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