segunda-feira, 12 de setembro de 2011

ADIVINHAÇÕES POPULARES

ADIVINHAÇÃO POPULAR
 

Se trabalho é palavrão
E provoca fatigar
Dou metade do que tenho
Pra você não trabalhar.





Resposta: Preguiça

domingo, 4 de setembro de 2011

UM ABOIO


INTROSPECÇÃO CITADINA



Jaguaruana, meu berço fulgurante, nos dias que se aproximam de seu aniversário, fiquei imbuído por uma introspecção. Bem da verdade não seria um mergulho em mim, mas é como se eu me colocasse no lugar da cidade e esboçasse uma introspecção citadina. E como em toda avaliação, ainda esta seja um tanto esdrúxula, surge inúmeras indagações que por incrível que pareça continuam sem respostas, apesar de nossa história tão longeva. Estamos à véspera de uma nova eleição municipal e esta introspecção citadina é importante ser feita por todos os cidadãos jaguaruanenses. Alguns talvez vão dizer que seja cedo fazer qualquer avaliação eleitoral, ainda mais se não há a formação de um quadro político definitiva para o embate. A estes eu digo que a introspecção não está preocupada em nomear pessoas ou denominá-las como mocinhos ou vilões, é algo mais pessoal, ou melhor, mais cidade, se assim posso me expressar. Seria o conflito do “eu”, como se este “eu” – reitero – fosse Jaguaruana.

Cada munícipe deve montar mnemonicamente o seu retrato de cidade. Isso que descrevo aqui pode parecer algo onírico, idéias alicerçadas em bases incorpóreas, cuja sustentação dilui-se ao menor confronto com a realidade. Engana-se o leitor que entender por este prisma. Quando uso a palavra introspecção, apesar do viés psicológico, a sua aplicação tem um efeito direto na esfera realística de nosso cotidiano. Particularmente, tenho pensado demasiadamente em fomentar um grupo de discussão política (sob a luz da ciência política) e de formular um documento de intenções que poderia ser assinado e registrado em cartório por todos os candidatos ao Paço Municipal, também sei que não disponho desse tempo. Por isso no momento queria sugestionar aos amigos, colegas e todos os jaguaruanenses essa introspecção tecida no silêncio de cada íntimo.

Agora de nada vai adiantar essa introspecção citadina, se a mesma adormecer na omissão que reproduzimos no dia-a-dia. Ela deve demonstrada nas ações políticas que cabem ao cidadão, na formação da opinião pública local e, sobretudo, nas plataformas políticas dos possíveis candidatos. Nesse dias festivos de aplausos e alegria, não vai custar nada a qualquer cidadão tentar – cada um do seu modo – personificar “Jaguaruana” dentro de si.

sábado, 3 de setembro de 2011


GRACIOSA ORQUÍDEA DO VALE (JAGUARUANA)
 
Ó Terra que se adorna de histórias
Alimentando-se de sua força varonil
Cada ser humano desta terra
É uma estrela a brilhar pelo Brasil.
 
Graciosa orquídea deste Vale
Que se banha no velho Jaguaribe
A sua história é cercada de coragem
Ao vencer o inimigo e a diatribe
Tendo por escopo a liberdade
Voando por sobre adversidade
Semelhante a briosa abibe.

Ó Terra que se adorna de histórias
Alimentando-se de sua força varonil
Cada ser humano desta terra
É uma estrela a brilhar pelo Brasil.

Graciosa orquídea deste Vale
Sua riqueza transborda no olhar
Nas carnaúbas sublimes e frondosas
Que se ver espalhadas por todo lugar
Na sua cultura robusta e marcante
De uma gente guerreira e atuante
Que constrói sua poesia no tear.

Ó Terra que se adorna de histórias
Alimentando-se de sua força varonil
Cada ser humano desta terra
É uma estrela a brilhar pelo Brasil.

Graciosa orquídea deste Vale
Devagar vai fazendo o seu porvir
Hasteando a bandeira da labuta
Conjugado com o verbo progredir
Sem esquecer as glórias do passado
Cada filho deste torrão amado
Que não conhece a palavra desistir.

Ó Terra que se adorna de histórias
Alimentando-se de sua força varonil
Cada ser humano desta terra
É uma estrela a brilhar pelo Brasil.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

ADIVINHAÇÕES POPULARES

ADIVINHAÇÕES POPULARES


O que é o que é?
Tem cabeça e longo pescoço
Não tem braço, perna e corpo
Ele é feito de aço, não tem nada de osso
Prende porta, caibro e peça
Batem no coco dele a beça
Mas não sente dor!















Resposta: Prego

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ADIVINHAÇÕES POPULARES


ADIVINHAÇÕES POPULARES

Há certas coisas na vida
Que a ciência não explica
O que é que quanto mais se tira
Bem maior ele fica?









Resposta: Buraco.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS


OS TEMPOS NÃO VOLTAM MAIS / VOMITANDO ZÉ LIMEIRA
 

Eu morei dentro do zero
Bem ali na Palestina
Me juntei com Severina
Concubina de Seu Nero
Um cantador de Bolero
Lá da beirada do cais
Do porto de Bananais
Terra da santa trindade
Hoje me deu uma saudade
Os tempos não voltam mais.

Recordo da Borborema
Que Dom João usava calça
Navegando a sua balça
Que nem uma piracema
Foi quando teve um dilema
Chamando seus serviçais
Ora, arranjem uns florais
Que vou assinar um papel
Eu sou Princesa Isabel
Os tempos não voltam mais.
 
Naquele mesmo lundu
Quem gritou foi Zé Dirceu:
“Os vinte por cento é meu”
No Palácio Jaburu
Foi quando Zé de Manu
Morava em Minas Gerais
Numa vila por detrás
Da grande Serra Pelada
Pois me caparam na estrada
Os tempos não voltam mais.
 
Jesus foi pra Maringá
Mas gostava do Leblon
Convidando Agamenon
Prum retiro em Calcutá
Eles comeram cará
Na casa de Caifás
Judas foi seu capataz
E padrim de casamento
Surge aí o novo Testamento
E os tempos não voltam mais.

O cangaceiro Corisco
Morava numa favela
Quando numa caravela
Atravessou o São Francisco
Construindo um obelisco
No brega de São Tomás
As putas lhe pediam mais:
Queremos uma futrica
Com meio metro de pica
Os tempos não voltam mais.