terça-feira, 16 de junho de 2009

UM ABOIO TEMPORAL

TRATADO SOBRE O MEU TEMPO - I

O tempo escorre dos poros das horas, cujo relógio está dentro de nós! Albert Einstein acabou por me tira a única lógica que eu pensava ter, mas entendo quando se dizem por aí que o “tempo é relativo”. Minha ampulheta não segue um padrão, não há controle meu sobre a mesma, pelo contrário essa relatividade não segue meus desejos! Há vontades intrínsecas e extrínsecas que regem o meu tempo, certamente as minhas não contam! Eis que esse tempo relativo semeou no meu couro cabeludo um fio capilar branco e desde já o maldito tempo adquiriu outra roupa, ainda que disfarçado em sua relatividade covarde e desumana! Ó Albert Einstein, por que não inventara uma equação de embuste do tempo, ou quem sabe um controle dessa relatividade incontrolável para quem sabe o tempo não me devorasse mais.

Um comentário:

Além do Olhar disse...

Um fio, apenas ele, a inquietar a alma de tão nobre ser... Eis que nasce a lembraça de tuas outroras vidas. Um belo sinal! Adoroooooooooo!!!!!!!

Beijos, coisa "feia"