SONETO DESAFIANDO PARA MIRELLA – N° 1
Numa noite sudorípara, teu olhar me deflagrou
Deixou-me desnorteado como um cão sem dono
Como um rei que sem querer perde o trono
E como um santo ao saber que pecou.
Na sua frente meu poema se curvou
E eu que era vários, tornei-me mono
O meu amor que andava com sono
Naquela noite sudorípara, acordou!
Tornei-me algo além da minha vontade
Meu ser transcendeu a noite e o som
E minha vida que só tinha um tom
Recebeu naquela hora outra musicalidade
Se antes de tudo isso me sentia inteiro
Hoje, feliz, quero ser sua metade.
Um comentário:
Amei o soneto, meu amor! Lembro desse dia com saudades...
Como o tempo passou rápido! Estamos nós contando essa história e (re)vivendo sempre cada verso do poema maior: o nosso amor. Amo-te sempre!
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