A VOZ DE QUEM SE AMA!
As plumas densas de tuas palavras
Feriram-me como adagas afiadas
Como queres que eu fique?
Se tuas palavras são ligeiramente letíferas
Apaixonadamente cicutadas
E eu me entrego a elas como um Sócrates
Como um Hemingway dando um tiro nas próprias partes!
Não me cesse
Não me censure
Deixe que tuas palavras me costurem
Quero beber o que advém de tua boca
E o que não advém e esconde-se no teu sótão!
As plumas densas de tuas palavras
Feriram-me como adagas afiadas
Como queres que eu fique?
Se tuas palavras são ligeiramente letíferas
Apaixonadamente cicutadas
E eu me entrego a elas como um Sócrates
Como um Hemingway dando um tiro nas próprias partes!
Não me cesse
Não me censure
Deixe que tuas palavras me costurem
Quero beber o que advém de tua boca
E o que não advém e esconde-se no teu sótão!
E quando cessares as palavras
Que me lavram como terra úmida
Quero permanecer refém do teu discurso
Ainda que ele se dê através de um beijo.
Que me lavram como terra úmida
Quero permanecer refém do teu discurso
Ainda que ele se dê através de um beijo.
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