terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Um dedo de prosa dentro da poesia!

LUTA EGÍPCIA 

Cairo verteu-se em indignação!
Os braços que andavam abaixados, agora se levantam!
As bocas que eram mudas, agora falam!
Os gritos que eram poucos, agora são coros
O grande leviatã, na visão onírica de Hobbes
                               Busca impor suas vontades peçonhentas
Seus tentáculos imperceptíveis sucumbem à liberdade e o bem comum
O seu veneno procura infantilmente burlar o desejo do povo
Contudo o decrépito Leviatã esquece, não há dominação eterna!
Dentro de todo homem inflama a chama da rebeldia
O ímpeto de perpassar horizontes!
                 de quebrar os grilhões do (in)cômodo
                 de provar o fruto proibido ainda que seja para perder o paraíso!
Não há dominação que não sucumba!
Não há submissão que não morra!
Quando o homem decide encontrar-se com sua própria ousadia.

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