terça-feira, 12 de julho de 2011

DIÁLOGOS CORDELESCOS

VOMITANDO ZÉ LIMEIRA

Cocei com os dedos a testa dum prego
Por cima da taba do velho cacique
O mar que conheço nasceu no alambique
Do engenho invisível do meu superego
Meu guia na estrada tem olho de cego
E ver quase tudo que dá pra enxergar
Só não ver a estrada, o céu, o sol e nem mar
Mas eu vou à labuta matar o meu sono
Fazendo da rede o meu mais novo trono
No reino encantado do meu improvisar.

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