terça-feira, 5 de julho de 2011

Um dedo de prosa dentro da poesia!


ÂMAGO DE QUALQUER LUTA!


O que você faz quando a luz se vai?
Quando a última porta se fecha?
E a chance que tinha nas mãos escapa?
O que você faz?
Faz o óbvio?!
Desiste.

O que você faz quando os olhos se cerram?
As forças evadem-se de seu corpo?
E ninguém lhe estende a mão?
O que você faz?
Faz o óbvio?!
Desiste.

O que você faz quando cai?
Quando o amor de sua vida lhe diz não?
E o mundo parece lhe engolir?
O que você faz?
Faz o óbvio?!
Desiste.

Desistir não é óbvio!
                                                    Desistir é anti-vida
Viva!

Se a luz se foi
Acenda a própria!

Se a porta se fechou
Construa uma nova

Se a chance escapou
Apanhe-a no chão
                        

Se os olhos se cerram
Tateie

Se as forças se evadiram
Guarde-se na fé

Se o mundo ameaça lhe engolir
Enfrente-o

Se o amor de sua vida lhe diz não
Plante flores pelos seus canteiros
Amor é como abelha que se deleita com flores.

Se tudo não der certo
Desbrave novos horizontes!

A única coisa que é antinatural é desistir!

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