sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

Ah! Desabe sobre mim a insanidade poética
A ilógica apaixonante do que não se conhece
Algo dentro quer regurgitar a hipocrisia cientifica
Os hábitos dos salões e comensais.

Ah! Desabe sobre mim a embriaguez translúcida
Ao invés dessa lucidez regrada pela mentira televisiva
Quero um mundo antiquado sem o apelo pós-moderno
Sem a letargia veloz dos sistemas de (des)informação
Sem o alucinógeno nocivo das coisas ditas naturais.

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