terça-feira, 25 de janeiro de 2011

UM ABOIO


VELHOS E ETERNOS ERROS JAGUARUANENSES



Jaguaruana historicamente sempre esteve propício as enchentes. A sua localização no Baixo Jaguaribe, sua proximidade com a foz do rio de mesmo nome e o seu contorno territorial que tem a forma de uma concavidade já demonstra o seu risco iminente de alagamentos. É lógico que o problema é antigo, quiçá, jurássico! Mas nem por isso a Administração Pública deve se acomodar e se conformar com as medidas paliativas, através das ações de sua defesa civil. Cadê o Plano Diretor? Cadê a Rede de Esgoto e o sistema hidráulico que vise o escoamento das águas? Cadê a fiscalizações das edificações e das ocupações desenfreadas das áreas de riscos? Só porque o problema é antigo o Poder Público Municipal vai lavar as mãos?
A verdade dos fatos é que pregar o assistencialismo nessas horas é mais proveitoso politicamente do que resolver os problemas na raiz. Assim como a indústria da seca; a da enchente é igualmente lucrativa para os donos do poder. Desde que o mundo é mundo essa prática asquerosa tem subsidiado as políticas sociais e conservado no poder inúmeras oligarquias no Brasil. Não há desculpa, porque certamente a Administração Pública não tem um plano estratégico para essa problemática. E há provas para fato. Quem duvida é só olhar ao seu redor e ver até obras públicas concluídas ou não em área de risco! Isso demonstra que nem Administração Pública respeita a lei e os fenômenos naturais.
Um plano estratégico para minimizar os danos das enchentes e fenômenos naturais é um conjunto de políticas estruturais que qualquer cidade do planeta deve adotar. Há recursos através da Caixa Econômica, BNDES, BIRD, BID, Ministérios sobretudo das Cidades e Integração Nacional, dentre outros que financiam tais ações. Por isso não desculpa! Há verbas e o que falta é simplesmente a Administração Pública se tocar e resolver o problema!

Um comentário:

Kamillo Silva disse...

Um dedo de prosa...
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