domingo, 23 de janeiro de 2011

Um dedo de prosa dentro da poesia

MADIVOVÓ

Herdamos dois bancos de madeira tosca
Que na área de nossa casa acolhia todo o povo
Minha casa era um mundo pequeno, maior que Júpiter!
Maior que a via-láctea e mil vezes maior que o "universo numa casca de noz"
Não era relatividade, era realidade que até Einstein ficaria cabreiro
Era uma física quântica nordestina
Equação matuta que Mário Schenberg tomando caipirinha resolveria
Eis o que sou!

2 comentários:

Mirella Costa disse...

Adorei a descrição mais que fiel do seu passado com o toque de poesia que você, meu amor, sabe fazer perfeitamente bem. Lindo!

Mirella Costa disse...

Adorei a descrição mais que fiel do seu passado com o toque de poesia que você, meu amor, sabe fazer perfeitamente bem. Lindo!