segunda-feira, 5 de julho de 2010

ABOIO UM CONTO

MINHA ÚLTIMA TREPADA!
O sangue escorria suave dos meus pulsos quando bateram a porta. Prontamente a abri, uma mulher fascinante pediu para entrar e eu a ofereci um assento. Os olhos da desconhecida miram meus ferimentos, tentei esconder colocando os membros para trás.
“Sim, eu a conheço?”
“Depende”
“Depende de que?”
“o que você entender por conhecer”
“Poxa, alguém do meu convívio social, por exemplo,”
“Ah! Sim, pronto, eu estou no seu convívio social”
“Bem, desculpe-me a franqueza, mas não a conheço e essa não é uma hora boa para conversar”
“Calma, dei-me seus braços”
“Como?”
“Dei-me seus braços”
Lentamente, movimentei os meus braços ensangüentados na direção dela. Ela os acariciou e olhando para mim, tascou-me um beijo na boca. A sua mão desceu pelo meu corpo, parando somente por sobre meu pênis. Não me contive, tirei seus seios do vestido. Nessa altura já havia sujado-a toda com meu sangue. Ela soprou no meu ouvido, puxando-me pelo pau em direção do quarto. Empurrou-me por sobre a cama e depois foi se despido com sensualidade. Eu apenas pus o pênis para fora da calça, ela acomodou por sobre meu corpo, fazendo uma cavalgada monstruosa.
“Lembra de mim?”
“Sim”
Na verdade, eu não lembrava. Mas como? Uma mulher exuberante daquela e minha memória simplesmente esqueceu. Um sacrilégio!
“Tá gostoso?”
“hummm... sim”
“Você sabe por que vim aqui?”
Não sabia nem como ela havia chegado ali. Fiquei quieto. Bem na hora de gozar, ela saiu de cima, deixando-me ainda mais excitado. Pegou um cigarro do maço que sempre deixo no criado-mudo. Ascende-o e disse-me:
“Dizem que o “fim” é como um orgasmo”
Fiz de conta que nem ouvia aquilo e tentei beijá-la, ela se esquivo.
“Incrível isso, eu odeio eufemismos!”
“Ok, mas porque está falando aí essas coisas sem nexo, mas terminar o que começamos”

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