sábado, 17 de julho de 2010

DIÁLOGOS CORDELESCOS

VOMITANDO ZÉ LIMEIRA
Quem quer me seguir que não siga meu rastro
Sou sombra sem corpo no canto isolado
Fazendo o que certo num tempo que é errado
Bebendo do cálice do leite de astro
Meu verso quebrado não tem nenhum lastro
Poeta de nuvem num solo estelar
Colhendo cometas no chão Gibraltar
Sou parte sertão, sou metade marina
Sou dentro, de fora, sou voz nordestina
Tocando oboé no sertão milenar.

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