sexta-feira, 16 de julho de 2010

DIÁLOGOS CORDELESCOS

VOMITANDO ZÉ LIMEIRA
Galáxia leitosa que não dá um coalho
Cantiga de grilo no oiteiro da casa
Folia de reis na saleta da N.A.S.A
Sou Zé, sou Limeira, sou Lima, Carvalho
Sou Silva, Ribeiro, sou réstia de alho
A luz do luzeiro no lustre a sonhar
Metade do rio que ninguém quer nadar
Que nada a lacuna no tempo e no espaço
Sou feito de barro, peçonha e embaraço
Cantando oboé no sertão milenar.

Nenhum comentário: