terça-feira, 21 de setembro de 2010

DIVINA COMÉDIA URBANA

As luzes artificiais escondem-me as luzes das estrelas
Trago o óleo diesel nas ruas da cidade
Não há como suportar toda essa urbanidade
Se dentro de mim o bucólico é mais atraente
Tenho sofrido com essa convicção paradoxal
Isso mesmo!
A cidade é um paraíso para muitos
Mas para mim é um purgatório
Que me direciona para o inferno

Desculpe-me os adoradores da urbanidade
Mas eu prefiro ver a vida passar mais lentamente
Sem coletivo lotado e nem engarrafamento

Quero-a assim lentamente, sem aperreios
E tranqüila
Como um dia de domingo na província. 

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