sábado, 4 de setembro de 2010

UM ABOIO

No dia 31.08.2010 o Banco do Nordeste através do seu edital de cultura, anunciou os projetos habilitados de diversas cidades nas seguintes categorias: literatura, música, audiovisual, artes visuais, artes integradas e artes cênicas. Dois projetos de minha autoria estão concorrendo no páreo. Devo salientar que a etapa de habilitação é de caráter eliminatório, contudo não é definitivo. Haverá mais uma etapa, essa definitiva, para seleção dos projetos. Por incrível que pareça a minha preocupação não reside no fato da última etapa de seleção, mas sim em algo que transcende isso. Os únicos projetos classificados, quiçá os únicos inscritos, da cidade de Jaguaruana foram os meus, evidenciando um problema que deixa a minha cidade à margem dos investimentos culturais; comuns através das políticas de editais. Essa fragilidade impede que nossa cidade tenha uma sobre-vida cultural, o poder público tem sua parcela de culpa por não dispor de mecanismo que possa extirpar esse mal. No caso, o poder público teria condições de instituir um corpo de funcionários especializados na área de gestão de projetos, servindo no âmbito da consultoria e assessoria para todos os envolvidos em atividades culturais desprovidos de capacitação na elaboração de projetos.
Quando se diz que a nossa administração pública sofre da ausência de inteligência e capacidades administrativas nas políticas públicas, ainda dizem que sou polemista e hiperbólico. A cada dia demonstro através de textos que a minha crítica tem consistência. Espero que o Prefeito acorde e extirpe de sua administração todos os males.

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