quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Um dedo de prosa dentro da poesia!

CANTOS À JAGUARUANA!

-II-
Por onde andavas? Que há tempos não a vejo.
A minha cama tem sentindo a tua ausência
Os meus lençóis ainda vivem o ensejo
Em que me abandonaste na adolescência

Mas como me deixaste assim tão só
Naquela hora em que amor era semente
Plantada no jardim oculto da mente
Do meu eu que não tiveste um pouco de dó

Agora vens com o semblante cansado
Bater na porta do meu quarto pequeno
E eu que por ti, fui demais, desprezado

Não guardo nem um ódio tão vil e obsceno
Eu te dou a melhor roupa, faço bom grado
Dou casa pra ti não dormir no sereno.

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