sábado, 25 de setembro de 2010

Um dedo de prosa dentro da poesia!

Eu tenho saudade do teu cuscuz
Do cheiro daquele queijo caseiro
Do baião-de-dois de Maria de Jesus
Carne de bode assada no braseiro
Do gosto bom e doce da siriguela
Da canjica borbulhando na panela
Do café que tem cheiro brasileiro.

O meu sertão é tão festeiro
Não é só seca e desolação
Terra de um povo hospitaleiro
Que guardo com amor no coração
E quem não gosta dessa gente
Só pode ser um grande demente
Que perdeu o senso da razão.

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