quinta-feira, 12 de julho de 2007

UM ABOIO

A cultura popular, acima de tudo, é um tesouro de valor incalculável. Nossa identidade e essência como nação não pode ser construída sem a premissa cultural, ainda mais se esta estiver arraigada ao legado de nossos ancestrais. O imaginário religioso de nossa gente – parte preponderante da cultura nordestina – tem que ser preservada e difundida nas novas gerações, com escopo de reforçar nossa alicerce histórico e social. O zelo e respeito as manifestações culturais tem que ser a missão primeira de todo e qualquer cidadão, compromissado com o bem-estar e desenvolvimento humano de um país.
É preciso conhecer nossas raízes e mergulhar de cabeça em nossa história, só desta forma entenderemos nossa identidade como nação. A religiosidade nordestina é um mosaico de manifestações culturais, donde se ver nitidamente o sagrado e o profano juntos celebrando a sabedoria popular construída através do tempo. Tornando-se também um campo fértil para práticas empíricas, visto que suas raízes nos remete ao um Brasil Cabralino e Jesuíta. Zelar essas heranças imateriais tornou-se algo importantíssimo no processo histórico de qualquer nação. O teatro e toda as suas vertentes, bem como a cultura popular e suas ramificações (cordel, bumba-meu-boi, vaquejadas, pastoris, quadrilhas e etc.), decerto é uma fonte inesgotável de investigação empírica. Partindo desse prisma, construiríamos uma miscelânea histórica do Brasil, apartir da visão popular dos que ficaram sempre à margem da História padrão.

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