sexta-feira, 20 de julho de 2007


UM ADEUS A ACM


O senador democrata Antônio Carlos Magalhães (ACM) faleceu às 11h40 nessa sexta (20), ao 79 anos, "em decorrência de falência de múltiplos órgãos secundária à insuficiência cardíaca" conforme nota divulgada pela Assessoria do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas). O cerimonial fúnebre será em Salvador e a Presidência da República já disponibilizou um avião FAB (Força Aérea Brasileira) para fazer o translado. O falecimento do maior ícone político da Bahia e do Nordeste, que pegou de surpresa um Brasil ainda traumatizado com o desastre da TAM, tem uma repercussão muito grande no meio político Brasileiro. ACM que atravessou as épocas mais representativas da história política do Brasil, representava o poder quase hegemônico de um homem que sempre soube trilhar com competência os caminhos tortuosos da política. Passando pelos governos militares, redemocratização e estabilidade econômica, ACM deixou sua marca (boa ou ruim) em todas essas etapas importantes da vida de nossa nação. Admirado e odiado Antônio Carlos Magalhães solidificou uma das maiores oligarquias do Brasil, o “carlismo” na Bahia só viria a ser sobrepujado nessas últimas eleições pelo PT na figura do governador eleito Jacques Wagner. Mesmo derrotado ACM como um general audaz que não se entrega em batalha, certa vez sentenciou: “Daqui a pouco, vossas excelências vão ver o desastre do governo baiano e a volta triunfal do carlismo" prenunciou.


Palavras do Aboiador: Quem pensar que o Carlismo desfaleceu junto com o seu maior Cacique está redondamente enganado. Faço minhas as palavras do Cientista Político Paulo Fábio Dantas Neto (vide a entrevista dele no site: http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL56648-5601,00.html)

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