EM OUTRAS PALAVRAS
As palavras, por vezes, são como navalhas
Cortam o silêncio, abruptamente, sem dó
E decepa a sangue frio o pedestal de otimismo
As palavras amontoam-se num espaço
Transformando o que é uno em universo
O vazio branco do papel
Torna-se a órbita preferida dessas palavras
Mas a palavra não fica muda
Não se contenta só com escrita
A palavra escorre da boca
Foge do interior e entregar-se aos ares.
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