quinta-feira, 19 de julho de 2007

UM ABOIO

MEDO DE AVIÃO


Parafraseando o título de uma das mais famosas músicas de Belchior, intencionalmente, refiro-me a um sentimento que toma todo o território nacional, desde o apogeu da crise aérea até a recente tragédia área que se abateu em Congonhas. O fatídico acidente do “Airbus” A320 da TAM que se chocou com um prédio de Carga e Descarga da Companhia Área, configurando-se como o maior acidente da aviação Brasileira e revelando a insegurança aérea que sobrevoa o céu tupiniquim. Desde o caso Legacy, o país afundou numa crise sem precedentes na história, a pane de sistema, atraso em aeroporto, filas e CPI. O presidente, figura apagada, parece assistir a tudo com parcimônia, suas ordens são palavras ao vento que passam distantes dos seus subordinados (se é que esses não fazem ouvido de mercador). A verdade é que se antes o pobre é desprotegido, hoje a classe média e alta encontra-se no mesmo patamar com as sucessivas crises. O governo agora vai acordar só porque morreu deputado, empresário, magnata... Se fosse um pau-de-arara e morressem 500 pessoas, o governo não se portaria em pelo menos consertar as estradas. É o velho negócio, você só vale o que tem. No mais, uma coisa eu sei, para a morte não tem esse negócio de classe social... passou pelo seu crivo pode dizer adeus.

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