quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

UM ABOIO

UM FILAMENTO DE MEMÓRIA CARNAVALESCA!
(MANIFESTO ONÍRICO DO CARNAVAL DE JAGUARUANA)


As reminiscências empoeiradas dos meus carnavais Jaguaruanenses se agitam ao primeiro sinal de Fevereiro. Os pés cinzentos e descalços a oscilar no chão de pedras toscas defronte ao Jatec (Jaguaruana Tênis Club), sentido a fragrância dos vesperais. Não tinha uma prata, mas alegria salta aos montes de dentro de mim. Lá dentro (do Jatec) os confetes desciam como uma chuva boa e as serpentinas laçavam as pessoas pela alegria; o cheiro alucinógeno do lança-perfume excitava os ânimos. Máscaras estranhas grudadas na parede e nos rostos dos desconhecidos provocavam-me a curiosidade dessa festa tão artística. Já na Praça Getúlio Vargas a população acotovelava-se para ver um sujeito um tão exótico: Chico Zé de Joana e sua turma desfilando a simplicidade de serem felizes pelo menos por quatro dias. Seu Chico com suas roupas carnavalescas ostentava a euforia plena de toda uma histórica que carregava por sobre seus ombros cansados.

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