quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Um dedo de prosa dentro da poesia!

Mãos decrépitas tateiam um terço
A boca murmura uma oração inaudita
E o cachimbo no canto da boca.
O olhar parece transcender o campo de visão
E vislumbra coisas que não cabem no poema
Galhos de pião roxo e de arruda molhados
Um quebranto, espinhela caída (...)
E a fé a granel a derramar-se sobre o doente.
Pronto! Não há melhor remédio.

...As curandeiras do meu sertão
São catedráticas da vida!

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