sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DIÁLOGOS CORDELESCOS

Na inconstância que está colada à vida
Meu poema também vai se moldando
Com nuanças sutis que vão juntando
Popular e erudito nessa lida
Ao tornar toda essa arte mais unida
Sem fronteira, sem forma e divisão
Hei de ver o caboclo do sertão
Respeitado e no espaço merecido
Não pra ser explorado e constrangido
Mas sim visto quão um homem cidadão.

O folclore tem que sair da extinção
E ganhar os espaços no Brasil
Pra mostrar minha gente varonil
Que a cultura que nasce deste chão
É a riqueza absoluta da nação
É herança, é valor e identidade
Fiquem logo sabendo da verdade:
A nação que renega a sua cultura
O futuro é cair na sepultura
Renegando o direito à eternidade!

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