quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Um dedo de prosa dentro da poesia!

Açoita-me com esta lingüeta de magma
Ó fenrir que saiu das profundezas do bosque
Rasga meu tórax e ceifa-me a pouca luz
Que nascerei numa maldição de Andaluz
E talvez morra novamente na fogueira
Que mal há? Que mal tem?
                               Eu sou além de brixtã
Um solfejo da noite
Sortilégio do dia

Pouco importa se estou viva!
Pouco importa se estou morta!

Até as minhas cinzas
                         Interferem
                                    na
Rotação e translação
Dos seres terrestres!    

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