INTERIOR DE SANGUE E CIDADE CONCRETO
Encarno-me de domingo de ramos na segunda
A saudade das coisas interioranas
Deixa-me um tanto diminuto
Mas é que quando você é do interior
O teu corpo é sangue, carne e suor
Hoje refém da cidade do medo
Meu corpo é de ferro e concreto
E se estou certo, sinto-me um edifício
Gosto das seduções citadinas
Mas a simplicidade provinciana
É a tônica do meu amor maior
A essência da minha alma podre
Quero ser sereno
Como uma tarde de domingo no interior!
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