sexta-feira, 26 de março de 2010

Um dedo de Prosa dentro da Poesia!

Nada é tão fugaz
Que não fique um resquício
Nada é tão eterno
Que não chegue ao fim
Minha vida em ré menor
Tropeça nas cordas do acaso
E se caso, divorcio
das coisas mais importantes
dos compromissos inadiáveis
E deleito-me com a chuva vespertina
Rolo na areia fina de uma praia

Incorporo um Nero com minha harpa incendiária:
As receitas para o sucesso eu incinero
Os livros de auto-ajuda eu incinero
Os gestos refinados eu incinero...

Na verdade nada sou
Prefiro essa coisa de “estar”.

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