terça-feira, 8 de junho de 2010

UM ABOIO

UM NOVO ABOIO JAGUARUANENSE
Ressurge por entre as matas virtuais da rede mundial de computadores o meu aboio a Jaguaruana. Há tempos não entoava nada para cidade que me viu nascer. O embate político aproximasse e a minha miúda Jaguaruana é sitiada por crápulas que aparecem por aqui de tempos em tempos. Agora tudo é divino e maravilhoso, os discursos inflamados buscam atrair os espíritos indecisos e através dos abusos econômicos buscam ludibriar nosso povo sofrido.
Nossa cidade não pode ser mais refém dessa pouca vergonha. É preciso quebrar os grilhões dos novos coronéis, disfarçados de paladinos. O regime de “pane et circus” é um colírio passageiro, um agrado simples que oculta uma má intenção monstruosa. O domínio político sobre nossa cidade é a meta de uma grande corja que se dizem da alta sociedade. Muitos deles não se contentam com o domínio dos meios de produção, querem mais. A carreira política proporciona um status desejado por muitas pessoas. Essa ânsia inescrupulosa promove a quebra da moral e da ética dentro de nossa cidade. As difamações, a compra de votos, os conchavos nas madrugadas, o vandalismo, a violência e o abuso econômico tornam-se fenômenos vulgares do nosso quotidiano dentro do período político. Os dispositivos legais inexistem nessa época e ficamos a mercê de um código de conduta inverso aos valores apregoados por uma sociedade democrática de fato e de direito.
Há um retrocesso no tempo. Os nossos espíritos se enfraquecem como se resignasse ao tempo das trevas em que vivemos no período eleitoral. Minha cidade não pode mais viver essa situação. É preciso exorcizar os demônios que estão na pele de cordeiros e ascendemos o candeeiro da prudência nos tempos de trevas que hão de vim nessa corrida eleitoral.

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