Danou-se Rio de Janeiro!
Com tanta calamidade
O seu povo sucumbiu
Ao horror da tempestade.
Como um golpe da maldade
Um desastre aconteceu
Foi lá no morro do Bumba
Que muita gente morreu.
Naquele dia em que choveu
A chuva do mês num dia
Os morros não resistiram
Aquela água que descia.
Mas algo errado havia
Na origem daquele morro
Um aterro sanitário
Que lhe serviria de forro.
Dificultando o socorro
Daquele deslizamento
Cravando naquela gente
Os grilhões do sofrimento.
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