terça-feira, 25 de maio de 2010

DIVINA COMEDIA URBANA


Meu olhar contorna a órbita da tua visão
Numa sensação obscura de um déjà vu
Ou será um déjà vécu? Um êxtase do espírito
Desintegro-me no raio da visão que vem de ti
Para renascer solilóquio no meio da multidão
Quem ostenta essa visão lancintante?
Essas púpilas cintilantes que me reveste de dúvida?
Essa dúbia sensação de estar só e acompanhado?
de estar vivo e finado?
Quem? Quem?!
Pandora!
A que tudo dá!
A que possui tudo!
Encarnada nessa cidade!

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