MONOLOGO AO MEU CORAÇÃO
Ah! Esse pedaço de carne que bombeia meu sangue pelo corpo. Quem te vi, quem te vê! Se antes era vagabundo, imprudente e despudorado, hoje em dia vive trôpego pelos cantos, embriagado por sentimentos ocultos e paradoxais. O que será que aconteceu, hein coração? Torna-se um covarde e em um ato de traição declarada renega as vontades do resto do corpo? Ah! Coração rebelde que jogar sobre mim todos os males do mundo. Sinto-me como um estrupício, o mais baixo ser de toda a face da terra. Meu coração já não me aceita e para me castigar joga sobre mim o remorso, a consciência pesada e todo qualquer sentimento que me deixa minúsculo, tão minúsculo quanto o átomo. Se não foste tão importante, podia ter certeza que o jogaria fora, incinerando-o na primeira fornalha que avistasse. Mas está atrelado a minha vida e sem ti, eu não existo! Meu Deus, o que fazer?
Como ouvir um coração que não consigo decodificar sua linguagem latejante? Encontro-me surdo e ligeiramente cego. Escoro-me em falsas verdades e doces hipocrisias... busco fugir das minhas responsabilidade nos braços cálidos da estupidez, mas sempre bato o rosto contra o muro e choro as futilidades que eu mesmo criei. Ó coração despótico como antes era fácil ser homem, vivia a flutuar numa liberdade lúbrica sobre um céu que pensei desenhar com as minhas próprias mãos. Tudo era um embuste, passei parte da minha vida fugindo do inevitável, gastando meu tempo com as verdadeiras drogas mundanas. Não estou arrependido, isso não! Apenas busquei meus desejos em aventuras vazias e sórdidas. Meu coração hoje calejado de tudo isso, implora uma decantação... é preciso reconstruir minha essência humana e tratar de por em prática a missão para qual vim ao mundo. Mesmo não sabendo ao certo que missão é essa. Melhor ainda, quando não sabemos a missão fica melhor a vida, assim não temos a noção que nossa missão chega ao fim. Podendo criar novas e mais novas missões. Diante de tudo isso, busco discernimento para compreender esse pedaço de carne que pulsa aqui dentro e que tantas vezes esqueci que tinha um.
Como ouvir um coração que não consigo decodificar sua linguagem latejante? Encontro-me surdo e ligeiramente cego. Escoro-me em falsas verdades e doces hipocrisias... busco fugir das minhas responsabilidade nos braços cálidos da estupidez, mas sempre bato o rosto contra o muro e choro as futilidades que eu mesmo criei. Ó coração despótico como antes era fácil ser homem, vivia a flutuar numa liberdade lúbrica sobre um céu que pensei desenhar com as minhas próprias mãos. Tudo era um embuste, passei parte da minha vida fugindo do inevitável, gastando meu tempo com as verdadeiras drogas mundanas. Não estou arrependido, isso não! Apenas busquei meus desejos em aventuras vazias e sórdidas. Meu coração hoje calejado de tudo isso, implora uma decantação... é preciso reconstruir minha essência humana e tratar de por em prática a missão para qual vim ao mundo. Mesmo não sabendo ao certo que missão é essa. Melhor ainda, quando não sabemos a missão fica melhor a vida, assim não temos a noção que nossa missão chega ao fim. Podendo criar novas e mais novas missões. Diante de tudo isso, busco discernimento para compreender esse pedaço de carne que pulsa aqui dentro e que tantas vezes esqueci que tinha um.
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