sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

Há algo de novo nos olhos do velho
Há algo de velho nos olhos do novo
Há uma força recôndita no corpo do povo
No corpo do povo há um imenso país
Um país que sonha e estrangula a sua raiz
Há na raiz um outro país
Negro
Mulato
Ibérico
Indígena
E um pedaço de cada quinhão do nosso planeta
Rico
E esquecidos
Pelos os que fazem um outro país
Que deverás desconheço
Desse Brasil, não sou brasileiro!

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