segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

SONETO DA VERDADEIRA FACE!


Chegarei montado sobre correntes de ar
Depois daquela tempestade de verão
Hei de vir vestido de paletó açafrão
Tão radiante quanto o sol a iluminar

Degustarei seu segredo e sua tentação
No prato imagético que não sei precisar
Serei o seu palco de arte e de ilusão
Um inteiro pela metade para completar

Sou pusilânime num corpo puro
Meus beijos são doses de cicuta
Não passo de um filho da puta

Cretino, cafajeste, um sem futuro
Que da mentira se desfruta
Perpetuando o seu lado imaturo.

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