sexta-feira, 19 de outubro de 2007

UM ABOIO

Jaguaruana - meu apelo

Meus olhos vêem além do que se pode observar, não me entorpeço com alucinações imagéticas que abstraio de símbolos manipulados. Ponho o ouvido no tórax da minha cidade e ausculto uma respiração debilitada e os estalos de ossos frágeis. Jaguaruana esmorece no colo do atraso, suas forças esvaem-se quão a acetona ao léu. Ninguém ouve as queixas de uma cidade adoecida a beira da morte. Os filhos dessa cidade seguem como gados num matadouro, conformados e inseguros com o que há no fim do corredor. Busco ver e ouvir os filhos que vão mudar seus percursos e negar essa condição deprimente. Resgatar a minha cidade dessa situação, dando-a ares novos e não este que anda poluído com a promiscuidade política.

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