segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

Espatifaram meu cálice
Beberam meu vinho
Rasgaram o meu linho
Não querem meu ápice
Ninguém derruba meu vôo
Ninguém induz o meu choro
Ninguém estraga meu riso
Coragem é o meu apelido
Vontade é a minha maconha
Já não me visto de vergonha
A vergonha eu jogo no lixo
Sou eu que faço meu estilo
Sou eu que canto o meu canto
Às vezes profano e santo.

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