segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

Ao Grande Paulo Autran



Há naquele proscênio uma tristeza
Avivada pelas luzes da ribalta
Já não vejo o olhar da alteza
Só percebo ali a sua alma peralta

A energia de sua arte e seu talento
Embriagar-me com uma saudade retida
Busco devorar aquele momento
E apagar de mim aquela partida

Ó Paulo, não se vá sem minha reverência
Não me deixe sem um “até a vista!”
Sei que o homem morre, mas não o artista!

Então viva, viva na minha consciência
Amparado pela grande luminescência
De sua capacidade deverás pluralista.

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