terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Um dedo de prosa dentro da poesia!

QUANDO O “OUTRO” FALA!


Ao Paulo Eduardo Mendes



Se não me falha a memória
Eu sou aquele dos dias de chumbo nos jornais
O outro sem nome, mas com história
Aquele que vagou a esmo nas ondas dos rádios
Exortando vozes que perdi pelos caminhos do tempo
Lembrou? O dono da voz era o “outro”...
Não o outro... no caso eu! Entendeu?
Deleitei-me nas coxias, transfigurei-me
Encarnei personagens como se fossem minhas próprias encarnações
 Fui eu e outros ou será que fui o “outro” e eus?
Pouco importa!
Quando todos disseram que eu era o “outro”
Eu sempre fui eu!

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