segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

Soneto aos Políticos



O lábaro sórdido da hipocrisia está hasteado nos teus olhos
Quem tateou tua forma, dando-te uma vida dentro das sombras?
Quantas mentiras e embustes adornam tuas frases no púlpito?
Que elementos sombrios compõem o teu corpo e tua mente?

Ah é este ser tão delinqüente que tem foro privilegiado
Um pseudopaladino que labuta em causa própria
Arauto da promiscuidade política e da corrupção
Quantas vidas hão de ser ceifadas para te enriquecer?

Minha vontade é praticar um homicídio qualificado
Fragmentar cada centímetro do teu corpo sadio
Beber teu sangue podre num cálice sagrada e brilhante

Enterrar-te numa imensidão de fezes e carniça
Decepar-te lentamente com toda a crueldade
Saciando assim a vingança da minha nação.

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