segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

Mais um fragmento de minha infância
Desprende-se do mosaico do meu ser
É mais uma pessoa que encerra seu ciclo
Deixando-me a contemplar os mistérios da morte.

Os meninos da minha rua estão morrendo
E eu também desfaleço ao lado de cada um deles
Qual será minha hora ou hora de mais um amigo?
Meu sertão é um cemitério de lembranças embalsamadas.

Nenhum comentário: