ACAMPANDO NA ESSÊNCIA DE TREMEMBÉ
Quero ser devorado pela brisa de Tremembé
Debulhar toda minha fé nas ondas desse mar
Jangada, balsa, canoa, proa, convéns e escaler
Agasalhar-me na areia-mulher, buscando pensar
Um novo jeito de festejar a vida como ela é
Ou como ela está, quero ser a maré desse mar
Do mar que se debruça fêmea em Tremembé
Um Tremembé que pinta o quadro do meu olhar
Fazendo-me sonhar com imaginável
Fazendo-me cantar sem melodia
Trocar a noite pelo dia
Escrever o que é ainda indescritível
Contentar-me mesmo na agonia
E percebe o que ainda é invisível.
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