sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

ACAMPANDO NA ESSÊNCIA DE TREMEMBÉ

Quero ser devorado pela brisa de Tremembé
Debulhar toda minha fé nas ondas desse mar
Jangada, balsa, canoa, proa, convéns e escaler
Agasalhar-me na areia-mulher, buscando pensar


Um novo jeito de festejar a vida como ela é
Ou como ela está, quero ser a maré desse mar
Do mar que se debruça fêmea em Tremembé
Um Tremembé que pinta o quadro do meu olhar

Fazendo-me sonhar com imaginável
Fazendo-me cantar sem melodia
Trocar a noite pelo dia

Escrever o que é ainda indescritível
Contentar-me mesmo na agonia
E percebe o que ainda é invisível.

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