terça-feira, 13 de novembro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

Um oceano de magma banha-me a alma
Dissipa-me toda a couraça incorpórea da falsa cristandade
Posso ver minhas asas de cetim, já não mais o casulo
Bebo todos os absintos, provo de todos os céus
Encaro todos os infernos e nem todos eles são quentes

Sem essa falsa cristandade chego a Cristo sem burocracia
Formalismo, protocolo, floreado ficam para os incapacitados
Para os que não são dotados de poderes divinos
E buscam contentar-se com a burrice cientifica que têm.

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