segunda-feira, 29 de novembro de 2010

DIÁLOGOS CORDELESCOS

Eu moro na Capital
Mas sou lá do interior
Sou um tanto prosador
E minha alma não é caipora
O meu poema tem espora
Mas também tem galhardia
Coqueiro da Bahia
Quero ver meu bem, agora
Quer ir mais eu, vamo
Quer ir mais eu, vambora.

Quem quiser seguir meu rastro
Pegue lá seu matulão
Que eu levo meu violão
Pra fazer versos da hora
Vamos lá depois da aurora
Quando manhã inda tá fria
Coqueiro da Bahia
Quero ver meu bem, agora
Quer ir mais eu, vamo
Quer ir mais eu, vambora.

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