quinta-feira, 20 de setembro de 2007

UM ABOIO TRISTE

MINHAS ÚLTIMAS LOAS AO GRANDE EDUARDO CAMPOS


A televisão, o rádio, a literatura e o teatro pedem uma pausa e vão ao velório do grande multimídia Eduardo Campos, ou melhor, Manuel Eduardo Pinheiro Campos (85) morreu nessa quarta-feira (19) vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Hospital Monte Klinikun, onde está internado a 15 dias. “Manuelito” simplesmente Eduardo Campos jornalista, radialista, escritor, teatrólogo e um arauto da cultura cearense – agora com sua partida repentina e dolorosa – deixou-nos na orfandade. Particularmente, eu o tinha como um tutor, uma referência ímpar de cultura. Anos atrás, tive a ousadia de lhe escrever uma carta – aconselhado por um amigo seu o Professor Nonato residente em Jaguaruana (Ceará) – na ocasião mandei alguns poemas meus e lhe perguntei sobre a possibilidade de uma publicação própria. Confesso que não acreditei muito que o grande Eduardo Campos respondesse minha humilde carta, contudo para minha surpresa o carteiro um belo dia entrega-me uma correspondência manuscrita pelo próprio. Não havia palavras para descrever a emoção que sentir naquele momento, era algo espetacular... Um homem da magnitude de “Manuelito” teve a humildade que lhe era peculiar de responder a um poeta de centésima categoria do interior do Ceará. Até hoje nunca esqueci aquele fato, o qual me fez tornar fã dessa colossal figura cearense. Queria acompanhar esses últimos momentos de Eduardo, mas minha condição de pobre não me deixa... Mas quero aqui externar minha admiração ao honorável Eduardo Campos, o paladino da cultura e da história cearense.

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