domingo, 16 de setembro de 2007

UM ABOIO

HONESTIDADE: ARTIGO PERDIDO!?


Qual a verdadeira essência do termo honestidade? A honestidade tem uma semântica complexa, haja vista que filosoficamente é algo rodeado por uma complexidade ainda hoje estudada. Porém não é inalcançável. É um sentimento interno que deve ser externado sem publicidade e praticado sem a certeza de alguma recompensa. A honestidade assim como amor tem caráter espontâneo e é exercida pelas reações mais puras de nossa alma. Não há uma receita de bolo, uma manual de instrução e/ou um regimento... Apesar de que podemos ensiná-la e praticá-la sem seguir um padrão pré-estabelecido. Ser honesto não é precisamente está em consonância com lei, mesmo respeitando-a. Para a honestidade não existe o pequeno ato ou grande ato de ser honesto, todas as suas ações tem o mesmo grau de importância! Do troco a mais que fora recebido a roubo de 1 bilhão, ambos são execráveis. É preciso dizer isso para relembrar uma velha propagada, veiculada nos meios de comunicação, em que suas chamadas alertavam o povo para dar o “bom exemplo”, por incrível que pareça nas imagens só apareciam atos pequenos praticado no cotidiano, em nenhum momento passava um burocrata desviando milhões, como se os pequenos atos fossem os culpados de nossa corrupção a nível nacional. Passando – nas entrelinhas da campanha – que o culpado de tudo é o povo. Na realidade isso é uma verdade atrofiada! Sei que os pequenos atos contribuem para os maiores, mas atrelar os pequenos atos como a mola-mestra da corrupção é o mesmo que dizer que o “peido” é o grande culpado pelo aquecimento global. Não tem cabimento!

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