terça-feira, 4 de setembro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia!

Hei de entregar-me à estrada de asfalto, dentro de um monstro movido a óleo diesel, vou ao rumo de minhas raízes. Assassinar a saudade que tenho de todos os meus amores, beber de suas fontes, sugar todas as suas forças como ser vampiresco que se alimenta de encontros. Nos dias em que estarei nas fontes de todos os meus poderes, irei debulhar o tempo devagarzinho e consumir cada centésimo como se fossem as eternidades dos seres divinos. Copularei com Jaguaruana, deixando dentro de suas partes meu gameta, uma semente de mim naquela cidade.

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