quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Um dedo de prosa dentro da poesia

SONETOS ERÓTICOS

CANTO QUARTO


Embriagados pela obsessão carnal
De devorarmos um ao outro na cama
Queria eu derrame-lhe meu prazer seminal
Diminuir ainda que pouco aquela chama

Ascendendo depois uma “marijuana”
Debruçando-me em um novo prazer
Aquela vontade lúbrica e insana
Na minha genitália fez-me reviver

Havia uma força imperceptível
Uma sede insaciável de amar
De permanecer ali indivisível

Um só corpo conjugando o delirar
Descrevendo com sons o indescritível
Que nem eu e nem ela sabem precisar.

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